GTs

GT 1: Ruralidades e Meio Ambiente
Coord. Rodrigo Constante Martins e José Augusto Carvalho de Araújo

Mutações no mundo rural contemporâneo têm introduzido novos ingredientes às interpretações sobre a dinâmica do “mundo rural”, estimulando a redefinição de temas e objetos de análise. Nesta redefinição, a temática ambiental vem ganhando espaço como dimensão transversal que perpassa a questão agrária, o trabalho rural e a regulação das estratégias de uso dos recursos territoriais rurais. Tomando como referência tal cenário, este GT tem como objetivo abordar distintos modos de construção da temática ambiental em contextos de ruralidade. Dentre os temas centrais a serem discutidos, estão os impactos sócio-ambientais da agricultura moderna, a governança sócio-ambiental, a agroecologia, as políticas agroambientais e os conflitos de uso e acesso aos recursos naturais no campo.

Trabalhos Completos (anais do GT1)
Trabalhos aprovados: salas e horários das apresentações (GT 1)


 

GT 2: Trabalho Rural
Coord. Maria Aparecida de Moraes Silva e Francisco José da Costa Alves

Nos últimos anos tem configurado no campo brasileiro e latino-americano um conjunto vertiginoso de transformações definidas pela concentração fundiária, aliada aos processos de acumulação por espoliação, reestruturação produtiva e intensificação da exploração da força de trabalho. Tais processos são responsáveis pela elevação da produção agrícola, bem como dos níveis de produtividade das commodities, destinadas ao mercado globalizado. O GT pretende discutir os resultados destes processos recentes nas reconfigurações do trabalho rural. Os principais temas a serem debatidos são: formas de recrutamento da força de trabalho; organização do trabalho; subjetividades e identidades de classe; processos de modernização; trajetórias migratórias motivadas pelo emprego rural; resistência e organização coletiva; papel do estado como partícipe da regulação do trabalho. Deverão ainda se objeto de debate as estatísticas recentes sobre emprego rural, bem como as dimensões de classe, raça, gênero e etnia, que perpassam as esferas do trabalho.

Trabalhos completos (anais GT 2)
Trabalhos aprovados: salas e horários das apresentações (GT 2)


 

GT 3: Instituições, Governança Territorial, e Movimentos Sociais no Campo
Coord. Joelson Gonçalves de Carvalho e Wagner de Souza Leite Molina

Este grupo de trabalho tem duas frentes de ação. A primeira é articular pesquisas que tenham como foco a dinâmica das disputas e conflitos territoriais envolvendo os movimentos sociais de luta pela terra, bem como a diversidade destes movimentos, sua organização e formas de resistência. Na segunda frente, o objetivo é discutir a interação entre os segmentos excluídos do modelo hegemônico de desenvolvimento rural (camponeses, populações tradicionais, trabalhadores sem terra, entre outros) e as velhas e novas instituições que têm sido encarregadas de levar a cabo ações concebidas a partir de novas abordagens de desenvolvimento, buscando responder, dentre outras indagações, se há espaço para a inclusão destes segmentos na formulação de uma nova agenda, de forma a permitir a construção de espaços de “governança territorial” efetivamente democráticos e, em que medida os arranjos institucionais disponíveis são capazes de responder a novas demandas, transformando o novo discurso em novas práticas?

Trabalhos completos (anais GT 3)
Trabalhos aprovados: salas e horários das apresentações (GT 3)


 

GT 4: Camponeses e Agronegócio: Estratégias de Reprodução e Conflito
Coord. Rosemeire Scopinho e Beatriz Medeiros de Melo

Estarão em debate neste grupo as estratégias de reprodução econômica e social de diferentes grupos sociais que atuam no campo brasileiro nas últimas décadas, bem como as relações de complementariedade e antagonismo que eles estabelecem entre si e com o Estado que, na sua atual configuração neodesenvolvimentista, recoloca a importância da produção agroindustrial para o país. No tocante ao universo de reprodução de sujeitos que vivem e trabalham no campo (agricultores familiares, assentados, quilombolas, ribeirinhos, pequenos sitiantes, pescadores, vaqueiros, trabalhadores da floresta, entre outros), convidamos à discussão das estratégias produtivas na relação com os mercados e as cidades, das mudanças nos processos de identificação social e nas práticas culturais, das questões que envolvem a organização do trabalho familiar e da transmissão da posse da terra. Quanto à reprodução do agronegócio convidamos à análise do processo de reestruturação produtiva e seus efeitos sobre os grupos sociais que vivem e trabalham no campo, das diversas relações de trabalho e produção estabelecidas entre estes atores. No bojo desta discussão estarão também em debate os conflitos agrários entre a expansão do agronegócio e a reprodução do campesinato.

Trabalhos completos (anais GT 4)
Trabalhos aprovados: salas e horários das apresentações (GT 4)


Anais com trabalhos completos – ISSN 2236-3106